O alimento natural é suscetível de ser comido tal qual nos oferece a Natureza, sem cozer, assar ou submeter à preparação prévia, tal como sucede com as frutas e sementes das árvores.
O saber escolher os alimentos é indispensável para manter a saúde, já que o alimento digerido forma o sangue e este terá a mesma qualidade daquele.
De uma boa nutrição depende a saúde, e esta só pode existir introduzindo em nosso organismo os produtos destinados pela Natureza à nossa manutenção.
Ser sóbrio é comer pouco, bem mastigado e em tempo oportuno. O excesso de comida é tão prejudicial como ingerir alimentos antinaturais, porque, forçando o trabalho do aparelho digestivo, este se congestiona e aumenta a temperatura produzindo-se fermentações nocivas que originam tóxicos envenenadores do sangue.
Por natureza, o homem é um dos seres mais sóbrios da Criação, sendo surpreendente a pequena quantidade de alimento de que necessita para reparar suas forças.
A questão é aproveitar o que se come, resultando mais favorável ao organismo pouco alimento que passe a formar parte da sua economia do que muito que deixe que matérias estranhas o intoxiquem. Condição indispensável para isso é a boa mastigação e lenta deglutição.
Não devemos comer sem fome, porque é forçar o estômago que não estava preparado, expondo-a uma digestão desnecessária.
Devemos sentar-nos à mesa com espírito alegre, livre de preocupações e tristezas, repousando pelo menos quinze minutos depois de acabada a refeição.
Evitamos beber em excesso durante a comida, porque os líquidos dissolvem os sucos estomacais, debilitando a sua ação e dificultando o processo digestivo.
Mastigar bem quer dizer triturar com os dentes, esmigalhar, reduzir a papa quase líquido cada bocada, pois assim sofrem os alimentos a sua primeira digestão, transformados pela saliva.
Não esqueçamos que metade da digestão se faz na boca, e as féculas digerem-se principalmente com a saliva, sem cuja preparação, no estômago produzem ácidos venenosos que irritam os rins e o figado.
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